par Kopper, Moisés
Référence Cuadernos del Centro de Estudios en Diseño y Comunicación. Ensayos., 25, 164, page (135-151)
Publication Publié, 2023-09-01
Article révisé par les pairs
Résumé : The article explores the ways in which the opening of new imaginative horizons is linked to the appropriation and consumption of the house among beneficiaries of public housing in Brazil. It argues for a total and processual notion of the home: simultaneously a political, symbolic, and affective construction in flux. It also suggests that the economic and temporal investments beneficiaries make while availing themselves of and consuming the house shape new ethical, material, and stratifying sensibilities. These sensibilities coalesce around the quest for upward social mobility. The article tells the housing story of a family that moved, in 2014, from an informal settlement to a middle-class condominium in order to reconstruct, ethnographically, the connections between the built environment, its political and vital materialities, and the construction of subjective spaces for imagination and social mobility.
El artículo explora cómo la apertura de horizontes imaginativos del futuro está ligada a la apropiación y consumo de la casa propia entre los beneficiarios de las políticas de vivienda brasileñas. Aboga por una noción total y procesual de hogar: simultáneamente una construcción política, simbólica y afectiva en flujo. También se sugiere que las inversiones económicas y temporales que realizan los beneficiarios en la apropiación y consumo de la vivienda conforman una nueva sensibilidad ética, material y estratificadora que se consolida en torno a la búsqueda por movilidad socioeconómica ascendente. El artículo narra la trayectoria habitacional de una familia que se mudó, en 2014, de un asentamiento informal a un condominio de clase media para reconstituir, etnográficamente, los vínculos entre el espacio construido, sus materialidades políticas y vitales, y la construcción de espacios subjetivos de imaginación y movilidad social.
O artigo explora como a abertura de horizontes imaginativos de futuro se articula à apropriação e ao consumo da casa própria entre beneficiários de políticas habitacionais brasileiras. Argumenta-se por uma noção total e processual de casa: simultaneamente um constructo político, simbólico e afetivo em fluxo. Sugere-se ainda que os investimentos econômicos e temporais realizados por beneficiários na apropriação e consumo da casa compõem uma nova sensibilidade ética, material e estratificante que se consolida em torno da busca por mobilidade socioeconômica ascendente. O artigo conta a trajetória habitacional de uma família que se mudou, em 2014, de um assentamento informal para um condomínio de classe média para reconstituir, etnograficamente, os nexos entre o espaço construído, suas materialidades políticas e vitais, e a construção de espaços subjetivos de imaginação e mobilidade social.